sábado, 28 de fevereiro de 2009

As invenções e confusões da humanidade

Mais uma poesia minha feita numa noite em claro. Não importando o tipo de distúrbio que adquiri, passo-lhes esta poesia e estou sedento por comentários!!!!!!
Curtam:

Tudo que o homem faz é magnífico
Um carro, qualquer estudo científico

Até uma arma nos traz utilidades
AK-47, Magnum, rifle, 38, escopeta e bazuca nos trazem
Segurança em alguns tensos casos
Onde a diplomacia já não mais serve
Só com elas a gente se impõe e faz alguns “despachos”
E limpa os rastros
De quem não nos preste

O carro de que já lhes citei
Pra uns é muito útil
Pra outros fútil
E pra mim um absurdo
Quando há álcool e imprudência
Isto é, demência
Este ceifa muitas vidas
Inocentes
Nem sempre coniventes
Com o absurdo que tira a lucidez de nossas mentes

Os homens que por aqui passaram deixaram feitos
Alguns tidos como lindos, outros tidos como feios
Eu já acho o contrário
É tudo igual, farinha do mesmo saco, tudo no mesmo quadrado
Enquanto, por exemplo, Santos Dummont arretado suicidou-se
Ao ver que seu avião não só benesses para o mundo trouxe
Oppenheimer vangloriou-se usando até livro hindu
Agora era a morte
Matou eu e matou tu
E os japoneses que não tiveram lá muita sorte

Já falei do álcool
Quero agora falar da maconha
Ei! Pra quê tanta vergonha?
Se é legalizando a maldita erva
Que a gente desmonta aquele traficozinho de merda naquela favela
Pra deter traficantes e pastores se aproveitando da nossa miséria!

E antes de você vir com besteira pro meu lado
Dizendo que trago uns baseados
Digo-lhe que disso não preciso
Pois sem eles eu já não tenho o meu perfeito juízo

E voltando pro nosso papo desenrolado
Pergunto-lhe:
E que tal o cigarro?
Nunca vi um fumante trabalhador assalariado
Batendo em mulher e filhos
Dando-lhes castigos
Sem nenhum sentido

Então, pra quê tanta opressão?
Com coisas que não são, na verdade, responsáveis pelo caos e destruição
Da nossa sociedade
Da nossa mocidade

Ah! Quer que eu agora implante o Comunismo?
Elaborado pelo Marx e seu altruísmo
Parece infelizmente que não deu certo
Quem realmente me leva a sério
Sabe que não estou brincando
Devem conhecer quantos Stálin saiu matando
Prendendo e torturando

O Comunismo foi uma ótima invenção
Pena que não deu muito certo, camarada
Pois quem ainda segue nesse tipo de estrada
Tem como destino a ilusão

E quem acredita em dualidade
Concordo, velho amigo, tua crença é uma verdade
Veja o que o Albert Einstein ajudou a criar:
Uma bomba só pra nos lascar
Mas também revolucionou a Física
Que pra mim é uma encheção de lingüiça
Que me deixa com notas baixas e sem grana pra comprar mais revistas de História
É foda!

Quer ver mais uma ambigüidade
Nessa excêntrica personalidade?
Dou mais um exemplo que aumentará o seu conformismo
Pode me dizer afinal qual foi o seu caminho?
Teísmo ou ateísmo?

Daria minha vida pra obter essa resposta
É realmente uma bosta
O Einstein não se abriu
E é por isso que me dá vontade de mandar ele e essa fisicazinha de merda pro quintos dos infernos e pra puta que pariu

E pra finalizar
Esse discurso que lhes fez casar
Dormir e comigo se invocar
Lhes faço uma pergunta intrigante:
Nossos inventos afundarão a Terra de vez na merda
Ou salvarão a nossa atmosfera
Livrando nossos pobres filhos de um futuro desgastante?
Não obstante, lanço aí o meu mistério
Eu, jovem poeta
Ainda farei festa nos salvando e levando todo o mérito

Vai me chamar de nerd agora? Foda é o que eu sou, meu velho
Vê se aprende comigo e fica quieto!

2 comentários:

André disse...

Grande gênio da literatura!

Juntarei-me a você para criar uma nova escola literária!

Pode chamar-se neo-iluminismo ou neo-realismo

Você é foda, cara!

Albino Dantas disse...

Digai Durvalll!!! Tudo em ordem? Bom ver que ainda alimenta seu blog. Voltarei a escrever no meu, assim que o tempo permitir.

abração