quinta-feira, 5 de junho de 2008

1968: o ano que marcou o mundo (parte 4- final)




Terminamos nossa pequena série sobre 1968 com uma pequena análise sobre as juventudes daquele tempo.
Os mais velhos têm, em sua maioria, uma visão negativa sobre a juventude atual. Dizem que os jovens são mal educados e irresponsáveis. Mas, qual era a visão que os pais dos idosos de hoje tinham deles? Negativa também. A sociedade há alguns anos era bem mais conservadora do que é hoje.
A juventude de 1968 era mais politizada do que a geração atual. A idéia sobre as drogas era completamente diferente do que hoje. Acreditava-se mais que tais entorpecentes pudessem libertar as pessoas, enquanto hoje as drogas são vistas como principais destruidoras de vidas de jovens. Em 1968, estava-se atravessando a revolução sexual com a popularização da pílula anticoncepcional. Essa inovação foi arrasada pela AIDS, a qual só pode ser evitada pelo uso do seguro mas desprazeiroso preservativo. Contudo, a tendência é de que os idosos do futuro também tenham uma visão negativa dos jovens que virão.
Se existe algo que nós devemos resgatar de 1968 é a consciência política. E não estamos desinteressados por falta de temas interessantes, temos um que incomoda muitos: a corrupção. é por causa dela que existe miséria, fome, desemprego, falta de saúde, violência, analfabetismo e nossa querida Amazônia fica a mercê de um desmatamento truculento.

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